terça-feira, 17 de agosto de 2010

O QUE SAI DA SUA BOCA?


A frase é antiga: “Em boca fechada não entra mosquito”.
Eu iria mais longe: calado o tolo passa por inteligente.
Falando o tolo parece mais tolo do que é.
Muitas vezes é bom se servir da ausência de
pronunciamentos próprios para não desnudar o desconhecimento sem fim...

Palavras levantam ou derrubam.
Acalmam ou revoltam.
Acariciam ou ferem.
Harmonizam ou destoem.

Ora são pontes, ora são muralhas...
Às vezes, unem; outras vezes, separam.
Palavras têm força.
Peso.
Poder.
Podem promover a paz ou podem provocar uma guerra.

Certamente já se ouviu falar de guerras que foram deflagradas, em consequência de algo que foi dito num momento impensado.
- Quem nunca experimentou situações de ódio, rancor, indiferença, Paixão ou amor, despertadas por palavras proferidas no auge da exaltação?
Palavras têm ressonâncias eternas.
Têm consequências inesperadas e ás vezes irreparáveis.
Podem levar ao céu e podem impelir ao abismo.
E, uma vez proferidas, como retirá-las? Como desfazer os estragos por elas provocados?

Há sempre a possibilidade de um pedido de perdão
Ou a tentativa de alguma explicação para minimizar o impacto causado.
Mas, como colar uma porcelana sem deixar
As marcas da emenda? Seria o mesmo que tratar das feridas e ignorar as cicatrizes.

Palavras exigem reflexão, cautela, serenidade...
Jamais a impulsividade.
A reflexão e o cuidado previnem estragos que podem ser evitados.
A impulsividade gera atritos e desentendimentos.

Palavras podem ser bênçãos ou sentenças...
A boca do tolo é a sua própria destruição, e os seus lábios, um laço para a sua alma.
Provérbios 18:7
 
Que as nossas palavras jamais sejam sentenças.
Que elas possam sempre ser bênçãos sussurradas por Deus em nossos ouvidos,
Para que tenham o poder da harmonia,
Da cura, do conforto, da fé, da esperança, do amor e da paz.

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